terça-feira, 18 de março de 2014


Algumas semanas atrás, ocorreu a glamourosa premiação do Oscar 2014. Vou pular toda a parte cool, a parte vislumbre, a parte legal, as piadas, selfie, tombos da JLaw, Brangelina, Lupita, Meryl, Ellen, Jared e por aí vai. Vamos pular essa parte toda. Quem quiser saber o que teve, só jogar no google. Tem milhões de blogs com o seu parecer final (um mais divertido que o outro, por sinal).

Meu foco é no discurso de agradecimento pela estatueta de Melhor Ator Coadjuvante, que por sinal foi para o Jared Leto. Ele é lindo, sim, mas vamos manter o foco. O discurso dele foi cativante e vou postar um trecho aqui, que é o que vai servir de base pra narrativa de hoje:

"To all the dreamers out there around the world watching this tonight in places like Ukraine and Venezuela, I want to to say we are here, and as you struggle to make your dreams happen and live the impossible, we are thinking of you tonight. 

This is for the 36 million people who have lost the battle to AIDS. And to those of you who have ever felt injustice because of who you are and who you love, I stand here in front of the world with you and for you. 

Thank you so much, and good night."

 O que basicamente quis dizer (minha tradução é razoável, gente):

"Para todos os sonhadores ao redor do mundo assistindo este programa essa noite, em lugares como a Ucrânia e a Venezuela, eu gostaria de dizer que nós estamos aqui, e como vocês se esforçam para realizar seus sonhos e viver o impossível, nós estamos pensando em você essa noite.

Isso [a estatueta] é para as 36 milhões de pessoas que perderam sua batalha contra a AIDS. E para aqueles que já se sentiram injustiçados por ser quem são e por amar quem amam, eu estou aqui na frente do mundo com vocês e por vocês.

Muito obrigado e boa noite."

Arrasou no discurso, gente. O que mais me tocou foi a parte em negrito, e vou dizer à vocês o porquê. Porque eu me sinto uma dessas pessoas. Me sinto sim, injustiçada por ser quem sou e por amar quem amo. E quem nunca?! Quem nunca foi colocado contra a parede por ser o único a gostar de alguém que todo mundo despreza ou até mesmo odeia? Quem nunca foi colocado de lado pelos amigos porque este estavam com ciúmes de um novo amigo? Quem nunca foi ridicularizado por perdoar alguém?

Isso acontece com tanta frequência que chega a ser triste. Há algum tempo atrás, me chamaram a atenção dentro da minha própria casa por conta disso. Porque, aparentemente, eu não me importo com a minha família. Ora essa! Eu? Não me importo com a minha família? Tudo porque eu não chegava todo dia e perguntava "oi, como foi o seu dia?", ou porque acordava de mal humor um dia ou outro, como se fosse uma razão de cantoria acordar cedo e ir trabalhar todos os dias. Sou bem humorada, mas nem tanto.

Fiquei chateada com essa advertência porque, olhe bem: eu não sou assim. Não sou do tipo que pergunta "como foi seu dia?". Não me importa como foi o dia de ninguém. Eu me importo com a pessoa. Quero saber se ela está bem. Se ela está feliz, ótimo. Se está triste, "o que aconteceu?". Fim. Não me interesso nos pormenores da vida de ninguém, e não me importo de ninguém perguntar pelo meu. Gosto de espaço, privacidade, individualidade. Sempre gostei. E aí, não era suficiente. Eu tinha que fingir um interesse que não tinha para parecer que estava interessada, o que só comprova o quanto as pessoas se alimentam de aparências.

Pois nunca perguntei "como foi seu dia?" e nem vou fazê-lo. Pior que não fazer algo, é fazê-lo por obrigação. Por educação. Mecanicamente.

E é por isso que o discurso do Jared me comoveu tanto. Porque não somos nós os errados. Errados são aqueles que não respeitam quem você é, que não respeitam as suas características, como se uma personalidade não fosse íntegra e sim um barro mole que você molda como bem entende. Errados são aqueles que não respeitam os sentimentos, que querem ter controle sobre o que os outros sentem e sobre quem sentem. Errado é querer tomar as rédeas de uma vida que não é a sua.

Não acredito que o Jared está mesmo na frente do mundo por mim. Mas esteja na frente do mundo por si mesmo(a), porque é isso o que eu estou fazendo. Abrace sua causa, abrace sua convicção e nunca perca o foco. Todos somos capazes de ganhar o Oscar da vida.
 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Questionamentos.


Não sei se é o clima de começo de ano, ou a é a vida mesmo. Será a crise dos 20 e poucos anos?

Tô acordando dia e noite com milhões de dúvidas. Tudo provoca questionamentos. Não sei se isso é ruim. O que vocês acham?

Já acordo pensando se é melhor entrar mais cedo. Ou devo entrar no meu horário mesmo? Será que vou dar conta do que tenho pra fazer hoje? Será que vou ter força de vontade pra fazer tudo? Será que o dia vai ser bom? Vou correr hoje ou melhor continuar dormindo? Melhor tomar leite ou evitar lactose? Café, com açúcar ou adoçante? Essa dieta está funcionando? Tô mais magra? Compensa mesmo ficar passando vontade? E essa dieta dukan, funciona?

O que essa criança tá fazendo fora da sala de aula? O que é agora, menino?

E por aí vai... diariamente, milhões de perguntas correndo e se entrosando como se servissem de alavancas para os pensamentos do dia a dia. Mas vamos mergulhar um pouco mais nesse assunto. Uma coisa são as dúvidas corriqueiras. Outras são aquelas que nos fazem refletir sobre quem somos, o que queremos, e o que sentimos.

Será esta a carreira que eu quero? É esta a profissão que almejo para a minha vida? É essa a pessoa que quero para ter ao meu lado o resto da minha vida? Estou fazendo o melhor que posso? Faço por merecer o carinho que as pessoas me dedicam? Estou cuidando bem daqueles que amo? Estou presente na vida da minha família? Tenho um bom caráter? Tenho valores decentes? Tenho moral? Sou uma pessoa de jogo limpo? Tenho inimigos? Se sim, por que? Dou à Deus o lugar que Ele merece na minha vida? Ou O busco somente quando estou com necessidades? Sou feliz ou vivo para agradar? Busco a paz interior? Estou satisfeita comigo mesma? E com a vida que levo?

Sim, é muita coisa pra se pensar... e é exatamente assim que tô passando meus dias. Pensando.

Dizem que pensar enlouquece, e que pensar demais é prejudicial. Mas meditar nas velas que guiam o nosso barco não é de todo ruim. É como uma bússola nos orientando a não perder o rumo da nossa navegação. Não tenho medo, questione... Se não houver perguntas, tampouco se encontrará respostas.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Ô galera linda, como tem passado?

Tô passando pra deixar mais uma das minhas idéias de bolso. Gente, é incrível como a minha cabeça ferve de ideologias quando tô dirigindo. Mas então, esses dias atrás saí com umas amigas pra um happy hour. Muito, muito divertido por sinal. Altos papos. Mas isso não vem ao caso. O que quero salientar mesmo, vem depois.

Hora de ir embora, me despedi das meninas e segui meu caminho. Eu amo dirigir à noite. Acho, sei lá, tão calmo. Tão menos estressante que durante o dia. Não tem muitos carros na rua, não tem aquele trânsito infernal, não tem gente saindo do gatuno pra atravessar na frente do carro, não tem gente te fechando, todo mundo quer ir pra casa, mas não tem ninguém desesperado.

Caso se pergunte se eu tinha bebido, não mesmo. Não bebo quando estou dirigindo. Sou bem responsável quanto a isso.

Estava no meu caminho, escutando meu som e mastigando pensamentos quando vi o seguinte acontecimento. À frente, uma faixa de pedestres. Eu fui reduzindo, educadamente, pra deixar um senhor que já estava na metade da pista terminar a travessia. Mas então surgiu um doido que passou rasgando por mim e quase atropelou o pedestre, que correu de volta pra calçada, assustado. Eu parei, e fiz sinal pra ele atravessar. Ele acenou em agradecimento e seguiu seu caminho.

Continuei no meu caminho também, mas aí já comecei a me perguntar: "Por que parar antes da faixa de pedestre?"

A primeira coisa que nos vem à mente é: porque é lei. Porque se acontece algo com o pedestre, você se dá muito mal.

Mas gente, vem cá. É só por isso que nós paramos na faixa? Deveria ser só por isso?

E aí me surgiu a utopia da vez. Deveria ser por respeito. Por respeitar o direito da pessoa de atravessar uma rua no lugar certo. Em segurança. Tanto no trânsito, como na vida. Respeitar é o que mantém os relacionamentos estáveis. Mantém as amizades fortes. Mantém a família unida. O respeito tem, quase sempre, a função de servir como uma substância aderente, tipo uma cola, que une as partes que lhe compete.

Traição? Falta de respeito. Desconfiança também, falta de respeito. Invasão de privacidade? Falta de respeito. Fofoca? Falta de respeito. Discriminação? Falta de respeito. Injustiça: falta de respeito. Tá vendo como o respeito faz falta?

Pensei a respeito, e conclui pra mim que é melhor eu prestar a devida atenção quando sentir que tô fazendo algo só por obrigação, por tradição ou conveniência. As vezes, eu é que estou negando a alguém o respeito que lhe é devido.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ah, o amor!


As vezes pensamos que o amor é só aquilo que vemos nos filmes, nos livros, nas novelas. Um beijo apaixonado. Uma despedida dolorosa. Um sacrifício pela família. Uma mãe acariciando seu bebê. Mas cabe a nós entender que o amor é maior do que essas fórmulas, é maior que os estereótipos.

O amor mora em casas pequenas, mora nos pequenos detalhes, mora nos sentimentos singelos. O amor é um símbolo do infinito carregado no pescoço. O amor é uma caneca da Hello Kitty. O amor é um pote de Nutella. Uma girafa de garrafa pet. Bilhetes escritos à mão. Depoimentos (verdadeiros) de orkut. Amor é o telefone da pessoa estar na discagem rápida. É um gargantilha que carrega um anel de noivado. Amor é preparar uma festa com um mês de antecedência, é surpreender com bexigas, é presentear com chocolate. É uma foto com declaração. O amor mora naquele sorriso feito com os olhos. Naquele "eu te dou de presente" quando você quer e não pode pagar. É o olhar que permeia as piadas internas. Amar é se apegar com a família toda. É lembrar da pessoa ao ver uma música, um livro, um animal, um bombom. O amor é uma lembrancinha de viagem, um álbum de fotos, um prato especial.

Nem todo amor é romântico, mas todo amor é genuíno. Só não o confunda. Não confunda ilusão, apego, paixão ou até mesmo bobeira momentânea com amor. O amor não nasce de um dia para o outro, o amor não é perfeito. O amor não é um mar de rosas. Pra ser amor, de verdade, você vai precisar sentir o gosto ruim das brigas, desentendimentos, incompatibilidade em alguns pontos de vista. O medo de perder e/ou ciúmes. Não só no casamento, não só no namoro. Na vida. Seja com amigo, com irmão, com pai, mãe, namorado, filho, o que for. O amor é construído, ele não aparece do nada como um visitante ilustre. Cada dia, cada pequena vivência, um sorriso, uma briga, um abraço, uma conversa, cada um constitui um tijolinho que constrói essa morada.

E se formos bom construtores, nada derrubará essa casa.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Resenha: A Vingança Veste Prada - O Diabo Está De Volta



O livro que todas as clackers almejam! (Quem não sabe o que é clacker não vai entender muito da resenha, tem que ler O Diabo Veste Prada e/ou assistir o filme).

Tcharam! Vou traduzir aqui o que pensei na primeira vez que vi este livro, delicadamente exposto na livraria, implorando por mim: MIRANDA PRIESTLY IS BACK. AI MEU DEUS. É o que todo mundo pensou. Quem não ficou apaixonado e ao mesmo tempo odiou a Miranda? Ainda mais depois de ter sido representada por ninguém menos que uma das maiores estrelas de Hollywood, Meryl Streep. Foi de deitar e rolar na livraria, honestamente.

Muito tempo depois, (muito mesmo), eis que ganhei o livro de uma amiga. Bel, você me fez muito muito muito feliz. Eu claro, li este livro em pouquíssimos dias, bem menos de uma semana. E vou escrever uma resenha de leve, sem spoilers pra quem ainda pretende ler. Porque sou do bem e spoiler #pegamal.

Andrea cresceu. Ela se casou com um milionário bonitão e não com o Alex (primeiro choque) e tem uma revista de casamentos chamada Plunge, que abriu em sociedade com a sua melhor amiga Emily (sim, aquela que era assistente da Miranda e fez gato&sapato dela: segundo choque). A tal da Plunge começa a crescer vertiginosamente nas vendas e então ninguém menos que Miranda Priestly faz uma oferta pela revista e cruza o caminho das meninas de novo.

Vou só até aqui. Falar mais é contar spoiler. Só garanto que há muita confusão nesse livro. Dá vontade de bater na Miranda, dá vontade de bater na Emily, dá vontade de abraçar a Andy. O final não vai ser exatamente o que vocês esperavam, tenho certeza. A Lauren conseguiu surpreender afinal. Mas vale a pena sim, nem que seja para satisfazer aquele comichão de saber como vai a Miranda.

Um aperitivo final pra quem tá em dúvida se vale a pena ler: um jantar na casa da Miranda, com a própria, Nigel, Emily e Andrea. Imaginou a cena? Pois então, ela tá no livro.

Partiu @ livraria, clackers!

Resenha: Frozen



Frozen é um daqueles filmes que é tão premiado, tão aclamado pela crítica, pelo Oscar, pelo SAG Awards, pelo Emmy Awards, pelo Grammy, até pela Gretchen, mas é tão elogiado que chega até a irritar. Juro que fiquei até com receio de assistir de tanto que falavam dele, porque tudo que é muito cheio de nhénhénhé vira modinha e eu evito.

Mas depois de assistir, mordi feio a língua, e espero que cicatrize (assim como meu ego).

Então vamos lá: Por que assistir Frozen? Por que levar seu filho/filha/sobrinha/prima/enteada/mãe/pai/tio/amigo pra assistir também? Por que assistir mil vezes? Por que merece tantas premiações?

A sinopse da história é: Elsa e Anna são irmãs, filhas do rei e da rainha de algum povoado distante. Acontece que Elsa tem uma habilidade especial com o gelo, e acaba machucando sua irmã caçula quando são crianças. Depois disso, elas são separadas e Elsa cresce isolada, escondida no quarto, para que não volte a machucar sua irmã. Quando chega à idade adulta, Elsa é coroada como rainha. Neste meio-tempo, os pais delas morreram. Entretanto, Elsa acaba tendo seu segredo descoberto e foge para as montanhas, trazendo para o povoado um mortífero inverno. E Anna se aventura em busca da irmã para acabar com o inverno e salvar o povoado (e a irmã).

A melhor razão para qualquer um assistir esse filme é, na minha opinião, que ele é um dos melhores filmes sobre o amor que eu já vi. Mesmo sendo uma animação. Traz lições sobre o amor entre amigos, o amor entre homem e mulher, e o amor entre irmãos. Sobre proteção. Sobre como não entendemos a atitude das pessoas que amamos e achamos que sabemos de tudo, quando na verdade não sabemos de nada. Que as vezes as pessoas fazem uma ou outra coisa que parece terrível para nós, mas na verdade elas estão tentando nos proteger. Que não se deve abandonar a família, mesmo sem entender direito o que eles fazem. Ensina a aceitar quem somos.

E sim, merece todas as premiações. Efeitos incríveis, de primeira qualidade. Trilha sonora com a Demi, que eu gosto muito.

Um único porém: eles cantam muito. Não que eu odeie, mas tem hora que enche. Mas dá pra aturar.

Se você ainda não assistiu, o que está esperando? E outra, se não quiser ver no cinema, já tem vários links online. Só não assiste quem não quer!

Rio de Janeiro 2.0


Prontos para o primeiro diário de viagem de 2014?

Para um destino já familiar por aqui. A terra do meu queridinho Chico Buarque: Rio de Janeiro.

Meio de Transporte: continua sendo o ônibus, porque é barato e pessoas como eu querem economizar. Simples assim. Dessa vez ficou apenas uma pergunta: Por que deixar o ar condicionado tão baixo, meu bem? Pra que congelar as pessoas? Juro, não entendo. Mas cá entre nós quero compartilhar uma curiosidade. Os ônibus da Viação Itapemirim tem wi-fi e pontos de energia elétrica, perfeito pra quem possui celulares cuja bateria dura menos que alegria de pobre. #ficadica

Sobre a Rodoviária Novo Mundo: Recomendo comer na Megamatte. Fica no segundo andar, na praça de alimentação. É incrivelmente gostoso e não é caro. Eu pedi um Guaramorango (definitivamente uma perdição) mas tô certa que qualquer pedida é ótima. E bom, sobre o resto é aquilo: a Novo Rio é um mal necessário. Não é a melhor rodoviária do mundo mas tem utilidade. E a atendente do Terminal Alvorada é super simpática, fim.

Terminal Alvorada: é onde você vai ter que passar se quer chegar à praia da Barra de ônibus (ou frescão, como dizem os cariocas). Aqui insiro uma observação: Os cariocas são muito mais organizados que os paulistas e por organizados também digo civilizados.

Pra resumir e não ter que escrever textos enormes sobre cada praia, vou dar uma resumida em tópicos:

Barra <3

Copacabana

  
Copacabana
Vista da Pedra do Arpoador - lado esquerdo

Pôr do sol da Pedra do Arpoador: o espetáculo!

Ipanema

Eu tietando o Drummond

Comecinho de Ipanema

Praia de Ipanema vista da Pedra do Arpoador

  • Praia da Barra: ô queridinha! Tava linda como sempre, e areia tão branca quanto eu me recordava. Ia ficar mais tempo, mas pô, os quiosques só abrem 9h? E quem quer madrugar na praia faz o quê? O único ~porém~ da Barra é que ela estava com um super cheiro de peixe e uma espuma meio escura, o que a deixou um pouco menos deslumbrante que de costume, devido à algum problema com a decomposição das algas marinhas; (Para ler mais a respeito clique aqui)
     
  • Praia do Leme: Pra quem quer sossego total. Um pouco mais afastada, é ótima pra caminhada, pra relaxar e ficar ciceroneando o sol (obrigada, Fernanda). Não fiquei muito tempo, então não posso falar muito.
  • Praia de Copacabana: minha morada por 4 dias muito felizes. Lugar esplêndido, calmo, muito família. Escapa do meeting dos jovens (que fica pra Ipanema); as ondas estavam incríveis, água pouco salgada, e deu pra pegar um bronze (até demais, haha). Como de praxe, conheci vários gringos. Apesar do que dizem, bebi sim limonada do barril, comprei esfirra árabe, e tudo mais. Acho que uma vez em um lugar novo, não pode ter frescura. Tem que viver. Conheci o Forte do Leme e também o Forte de Copacabana. Gente, por favor, conheci até o famosíssimo Drummond de Copacabana! Achei cult. A feirinha de Copacabana também é o máximo, comprei até a camiseta que eu cobiçava, a que carrega o lema mais fofo de todos. Difícil foi me acostumar com a faixa de ciclistas, nem vou dizer quantas vezes quase fui atropelada. C'est la vie.
  • Praia de Ipanema: Se me perguntassem qual é o point de encontro no Rio de Janeiro com certeza eu diria Ipanema. É onde fica a maior concentração de jovens, de gringos, de gente espetacularmente linda, de tudo. E tem a pedra do Arpoador, gente, com aquele pôr do sol que é um espetáculo de se ver. Em Ipanema só tem cara gato, desculpa. Ficava até boba de ver. De todo tipo. Tudo que não vi de gente bonita na outra vez que estive no Rio, eu vi dessa vez. Merece aplausos, exceto pela queda da praia, que quando você chega na borda é uma descida tipo íngreme, aí você entra na água e demora dois séculos pra sair.
  • Praia do Leblon: (se você está se perguntando se eu fui mesmo em todas essas praias, sim, tenha certeza disso.) Leblon é aquela praia mais cool, mais blasé, em que você vai só pra sentar e olhar o mar. Bem menos animada que Ipanema, bem menos familiar que Copacabana. Meio termo. Lugar pra encontrar famosinhos. O Forte do Leblon também é lindo. Encontrei até um ator lá que eu nem sei o nome, e puxei um papo pra tietar (ainda bem que ele não descobriu que nem o nome dele eu sei). 









Corcovado: Subi de van mesmo, sem problemas. Ouvi falar que o trenzinho estava com problemas, não sei era fato ou não mas não importa. SUBI NO CORCOVADO, MEU BEM. Eu disse no post de agosto de 2013 que não ia conseguir enquanto não subisse. O motorista que subiu era bem louco, e fazia umas curvas bem drift, e levando em conta a altura daquele morro, era de dar arrepios. Mas cheguei viva. Tive que subir mais uns (vários) lances de escada até o topo mas valeu a pena. A vista que se tem ali dos pés do Cristo é... Tem como descrever? As fotos acima vão pra comprovar, porque eu não seria capaz de explicar com palavras a sensação de estar lá. Na descida, o motorista também era meio doido (será um requisito?) mas não foi tão assustador assim. Acho que a viagem já tinha compensado o trauma. 

Hospedagem: Contratei o Studio Vânia pelo site do Booking.com, que é seguro e confiável. Uma amiga recomendou e eu recomendo também. Dá pra encontrar locais baratinhos e com custo benefício alto. O apartamento era pequeno mas tinha cama de casal, colchão de solteiro extra e um sofá cama que dava pra duas pessoas confortavelmente, além de geladeira, fogão, microondas, máquina de lavar roupa, ferro de passar, até toalhas de banho e portaria 24h. Nota dez! Localização então, nota mil. A uma quadra da praia, perto de 3 supermercados, agências de banco, restaurantes, lanchonetes (subway!), banca de jornal, ponto de táxi, ponto de ônibus e perto da bilheteria do Corcovado (Praça do Lido). Dá pra querer mais?

Sobre Táxi: Andar de táxi no Rio é demais, pelo menos pra mim. Pra quem gosta de se antenar tem um app chamado TaxiBeat que é super conceituado no Rio de Janeiro. Tem a avaliação do taxista pelo voto de quem já utilizou, descrição do carro, é só chamar o taxista e esperar. Recomendo e já aviso que funciona só no Rio de Janeiro. É. 

Petrópolis: Não podia deixar passar a oportunidade não é? Fui conhecer a aclamada Cidade Imperial. Muitas expectativas enquanto o ônibus subia, subia, subia e não terminava nunca de subir a serra. Pra quem tem medo de altura (eu não), é um pequeno desafio. Mas voalá! A rodoviária fica um pouco longe do centro da cidade, então não tenha pressa nem hora marcada quando for visitar este ponto turístico e histórico. O mais legal a respeito da Cidade Imperial é que (ironia) é tudo muito Imperial. Arquitetura histórica, chega a ser meio barroca. Eu que já estudei e admiro muito a área de arquitetura e engenharia fiquei encantada. Tudo parece muito desenhado, muito bem montado, é de encher os olhos. Durante o meu passeio de charrete (haha, não é brincadeira não), conheci os pontos históricos da cidade e garanto pra vocês que é de se apaixonar. A Catedral, com estilo gótico, é alimento pra quem tem alma artística! Tão linda que dá vontade de olhar pra sempre. Conheci o Museu Imperial, e quero dizer aqui que olha: a família real sabia o que era viver hein?! Um luxo difícil até de acreditar que existia em tempos tão provincianos. Roupas, móveis, arquitetura... tudo tão requintado, tão fino... Simplesmente apaixonante. Nem imagino o calor que deviam passar mas tudo tem um preço, né? A riqueza tem seu custo.





















Eu com o meu pequeno príncipe ♥













Um beijo pra minha guia que falou tanto dessa cidade até eu cismar de ir ver com os meus olhos se era linda mesmo ou não. E é. Beijo, Fer. Ainda teremos que ir na Rua Tereza.

Finalizando o relato:

Sim, o Rio continua lindo. Talvez ainda mais lindo desde que o vi pela última vez. Os cariocas continuam ainda mais simpáticos, o sotaque ainda mais viciante, o trânsito ainda continua caótico na maior parte. Mas acima de tudo, ainda é a Cidade Maravilhosa. Eu aceitaria com certeza morar nela. Espero voltar mais vezes, porque sempre vale a pena. Sempre #pegabem.

Até a próxima, pessoal!